Último dia 14 de novembro teve show de uma das bandas que mais gosto: Millencolin.
Fui juntamente com meu amigo Rick, que escuta o som da banda desde moleque comigo, cantando nas surftrips e churrascos por aí! Chegou a hora de finalmente a cantar mais alto.
Chegamos cedo, 2 horas antes da abertura da casa. Nossas respectivas primeiras-damas nos deixaram na porta e partiram para o show da Norah Jones, que acontecia na Praça da República.
Aconchegamo-nos no boteco da esquina, pedimos 2 doses de Dreher, uma cerveja gelada e ficamos ali empolgados e ansiosos, como crianças à espera do Natal, enquanto no telão do bar era exibido um show do Metallica.
Depois de algumas garrafas fomos para a fila que, surpreendentemente, já dobrava a esquina, afinal, o Millencolin só passou por aqui 2 vezes, em 1998 e 2003, e o Brasil já sentia falta!
Quando foi comprar cigarro, o Rick encontrou um velho amigo dele, de Jaboticabal, o Nhoque. Já podem imaginar que ele fazia realmente juz ao apelido, né?
Depois de um tempo de fila, entramos e já caminhamos direto em direção ao bar, pegamos umas geladas e caímos pra pista. Sem atrasos, os caras chegaram arregassando.
O set list foi especial, afinal eles comemoravam 10 anos de sucesso do Pennybridge Pionners, álbum que consagrou o quarteto sueco como ícone do hardcore mundial.
A bagaceira seguiu a ordem exata do CD, começando com No Cigar, que fez o Carioca Bar (casa de show de pagode [?] em Pinheiros, SP) ferver e quase vir a baixo, seguidas de Fox (uma das minhas preferidas), e porradas como Material Boy, Right About Now, Mayfly, Hellman, Penguins and Polarbears e muitas outras, inclusive Bullion e Mr. Clean, de albuns mais antigos.
Enfim, só pancada atrás de pancada e eu, Rick e o Nhoque derretendo e gritando bem alto.
Show irado! Cada segundo valeu a pena.
Saímos lá e ainda fomos pra Vila Madalena com nossas senhoras, comer uma empanada e tomar a saideira. Mas eu já estava no meu limite alcóolico, e dei trabalho!! Coisas de fã de rock....