quarta-feira, 3 de junho de 2009

Saturday Rock Night!

Ae Galera! Vai aqui a nossa dica de final de semana!

Dia 6, sábado, rola mais um Festival 7.1.9. Music, idealizado pelo meu camarada William Ross, um dos precursores do penteado emo do Guarujá (hahahahahahahahaha). Brincadeiras à parte, o cara corre atrás e tá sempre botando a galera pra fazer um som.

Mais uma vez o evento é no Delta Bar, do Zé, que sempre abre as portas para a música alternativa.

Entre as bandas: LORENZA, NELTROX.5, SKACONUTS, FACEOKULTA, DRY SYSTEM, POEMS OF LIFE, CTRL ALT DEL, PARAMORE (cover)+ 1 Super DJ Agitando a Pista!!

O rock começa às 18 horas e a entrada custa a bagatela de 8 pilas (reais, paus, contos).

O Delta Bar fica localizado na Praça Ivete Vargas,nº42 - Praia do Tombo, no Guarú!!

Compareça.. levanta a bunda do sofá e vai ouvir um rock e apoiar as bandas independentes da Ilha de Santo Amaro.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

MÚSICA VS. ARTE!

Recebi uma crônica do meu amigo Pedro Bueno, estudante de publicidade, exímio guitarrista, pesquisador e conhecedor de diferentes vertentes do rock and roll. Quer saber sobre alguma banda? Pergunte pra ele.
Resolvi postar o texto aqui, e também publicar na próxima edição do Correio da Ilha. Em breve nas bancas.
Quando a música transforma-se em profissão, o aprimoramento musical é um desafio constante. Surge a rotina como o grande inimigo, deixando de lado a principal verdade: a paixão pela arte, muitas vezes substituindo a ideologia ou gosto musical pelos altos cachês, fama e marketing pessoal, o que faz com que se distancie a verdadeira essência da música.
Se atualmente vivemos em uma era onde em que vale é você estar na mídia como rádio, TV, revistas entre outros, e quando uma banda de repente emplaca, temos que pensar: “Será que foi por mérito? Será que são bons músicos?”. Ou que tudo foi dinheiro e mentira, verdade comum nos dias de hoje.
Você pode fazer um teste: sintonize na rádio de sua preferência e logo vai perceber que ela não tem nenhum critério na sua programação, começa tocando rock, depois vem um sertanejo, seguido de um funk, e por aí vai. Brincadeira, né?
Que identidade essa rádio tem? Qual o seu público alvo? Cadê a ideologia?
Enfim, é exatamente isso que acontece quando uma grande gravadora ou um empresário leva os seus produtos para as rádios e TVs, vendendo como se fosse o melhor de todos os tempos. Um grande exemplo são as votações que todo ano elegem os artistas do ano na MTV, e dali saem como se fossem astros e que na verdade basta uma briga paga entre Majors e Gravadoras, para valorizarem seus produtos e subir os cachês, ganhando assim mídia agregada ao seu produto. Tudo isso não basta de uma grande mentira.
Aí você se pergunta: ONDE ESTÁ A ARTE? E o bom senso? E principalmente o amor pela música.

Escrito por Pedro Bueno
Aluno de Publicidade e Propaganda da Unaerp e guitarrista da banda Playground

domingo, 24 de maio de 2009

O Post-Hardcore do In Memorian

Foto: Matheus Dias

Acompanhei quando o In Memoriam surgiu em abril de 2005, e com uma formação bem diferente da atual, ainda com o Neto nos vocais (antes dele ter seguido para Cuba estudar medicina) e meu companheiro de facu Gabriel. Segundo eles, a intenção era fazer algo com três vocais de muito peso, mas também com melodia.
O som era crú, atravessado, com berros se misturando à instrumentos mal regulados. Putz, era bem complicado distinguir quem estava tocando o que, apesar da boa intenção e do talento que estava (bem) escondido ali. ESTAVA.
É impressionante como uma boa dose de tempo e ensaio faz bem pra uma banda. A formação mudou várias vezes, bem como as influências, e o In Memorian que se vê hoje é mais maduro, focado, regulado e por que não, músico.
“Muitas coisas deram certo e seguem na banda, outras ficaram mesmo na intenção como por exemplo a idéia de três vocais que se mostrou desnecessária”, conta o baixista Juliano Amaral, o Juba, que além de meu brother (já me emprestou o baixo 7.534 vezes) é um cara dedicado e talentoso. Juba vem acompanhado de Gabriel Eloi e Leandro Cruz nas guitarras, William Barreto na bateria e apenas dois vocalistas, Fábio Villarinho e Raphael da Costa.
Ainda antes de acertarem essa formação, ainda com o Neto e o Gabriel nos vocais, foi lançado o demo Variações sobre o mesmo tema, compacto com 3 músicas, com destaque para Augustus (que nem sei se tocam até hoje).
Mas já é hora de coisa nova sair do forno!
Com a entrada de 2009 uma nova alvorada intelectual e criativa surgiu para a banda. Músicas falando sobre o próprio ser humano, vivendo na linha entre o físico e o metafísico.
Agora o In Memoriam, que também assina com a sigla “IXMX”, prepara-se para uma nova gravação com uma proposta, segundo eles, conceitual: cantando sobre a vida, o amor, a angústia e o caminho que o ser humano acaba traçando.
O som é o post-hardcore, com influência marcante de bandas americanas como Emarosa, Dance Gavin Dance e Lower Definition, além dos brasileiros do Colligere, entre outras.
De acordo com Juliano, o post-hardcore é a cena posterior ao hardcore, que começou nos anos 90. Tem características mais harmoniosas e melódicas do que o hardcore, e teor menos politizado do que o punk.
Para conferir o trabalho dos caras, basta acessar o myspace deles: www.myspace.com/ixmx.
Referências:
O que é post-hardcore?

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Caio Bosco: A música do pecado!

Caio Bosco in Bazuka´s Natural House
Foto: Pedro Martins

A dor do blues, beleza feminina, vinho merlot e carmenere, Van Morrison, Jeff Buckley, Neil Young e os Mutantes, são exemplos da miscelânea de influências do EP Diamante, primeiro trabalho solo de Caio Bosco. Na definição do próprio: “a música do pecado”.
Já acompanho o trabalho do Caio a um bom tempo (RKF, New Jazz e Radiola Santa Rosa). Aliás, o Radiola atingiu grande repercussão, o que rendeu ótimas críticas de especialistas, além de diversos prêmios.
Em Diamante, Caio Bosco se mostra um músico ainda mais maduro e com o feeling apurado. Destaques para a faixa-título, que tem um riff antigo, feito em 1998, mas alucinante. A homenagem ao Guarujá, Na2SO4+2H2O, é inspirada na música “Agua e Sal” de Walter Franco, cedida e aprovada pelo próprio autor.
Produzido e quase todo gravado pelo próprio Caio em estúdio-caseiro, o disco conta com participações de Quim Vasconcellos, Alexandre Basa, Buguinha Dub e Emerson Tripah.
Ao vivo, Caio é (muito bem) acompanhado do DJ Beto (com quem formou o Radiola Santa Rosa), Emerson Tripah na guitarra, e os amigos Fabio Peraccini com precisas linhas de baixo, e a bateria inconfundível de Juca Lopes. Além de cantar, Caio também toca guitarra.
O EP foi lançado momentaneamente apenas em formato virtual, em poucos dias ele poderá ser encontrado em todas as boas lojas de música digital do Brasil e do mundo (I-Tunes, Amazon, E-Music), mas pode ser escutado no meu myspace (myspace.com/caiobosco), e baixados no Trama Virtual. (tramavirtual.com.br). Shows estão previstos para o dia 9 de maio, no Delta Bar, na Praia do Tombo; dia 16 de Maio na virada Cultural Paulista, em Santos; e dia 26 de junho na Livraria da Esquina, em São Paulo.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Terral Lest... Seguindo pelo caminho do trabalho!



Banda guarujaense, do Perequê, formada por Tuir Junior (vocal) Vagner (bateria) Sergio (baixo) Thiago e Carlinhos (guitarras), o Terral Lest vem se destacando com uma mistura bem eclética de influênciais do rock tornando o som distinto, original e livre de rótulos.
Formada em meados de maio de 2004 já apresentou-se em várias casas de shows e bares da Baixada Santista: Avelinos Perequê, Perequê Praia Show, Hangar Beach Club, Espaço Santista, bares de Praia Grande e região. Foram vencedores do "Independente Rock Festival" e ficaram em 5° lugar no concurso nacional de Bandas independentes, realizado pela Rede TV de televisão. Fizeram parte do CD promocional feito pela marca All Tracks, em novembro de 2008, com tiragem de 50 mil copias em todo território nacional.
Em 2008 sai o primeiro CD “Caminho a Seguir”, com destaque para a faixa-título, um som bem elaborado e inspirado no surf.
Em 2009, a banda inicia uma nova fase. “Estamos mais maduros e isso se reflete nos shows e nas novas composições”, revela Valtuir Carlos, vocalista.
Para conhecer melhor o trabalho dos caras, acesse: www.myspace.com/terrallest. Eles ainda mantém um fotolog sempre atualizado: www.fotolog.com/terrallest.