Recebi uma crônica do meu amigo Pedro Bueno, estudante de publicidade, exímio guitarrista, pesquisador e conhecedor de diferentes vertentes do rock and roll. Quer saber sobre alguma banda? Pergunte pra ele.
Resolvi postar o texto aqui, e também publicar na próxima edição do Correio da Ilha. Em breve nas bancas.
Quando a música transforma-se em profissão, o aprimoramento musical é um desafio constante. Surge a rotina como o grande inimigo, deixando de lado a principal verdade: a paixão pela arte, muitas vezes substituindo a ideologia ou gosto musical pelos altos cachês, fama e marketing pessoal, o que faz com que se distancie a verdadeira essência da música.
Se atualmente vivemos em uma era onde em que vale é você estar na mídia como rádio, TV, revistas entre outros, e quando uma banda de repente emplaca, temos que pensar: “Será que foi por mérito? Será que são bons músicos?”. Ou que tudo foi dinheiro e mentira, verdade comum nos dias de hoje.
Você pode fazer um teste: sintonize na rádio de sua preferência e logo vai perceber que ela não tem nenhum critério na sua programação, começa tocando rock, depois vem um sertanejo, seguido de um funk, e por aí vai. Brincadeira, né?
Que identidade essa rádio tem? Qual o seu público alvo? Cadê a ideologia?
Enfim, é exatamente isso que acontece quando uma grande gravadora ou um empresário leva os seus produtos para as rádios e TVs, vendendo como se fosse o melhor de todos os tempos. Um grande exemplo são as votações que todo ano elegem os artistas do ano na MTV, e dali saem como se fossem astros e que na verdade basta uma briga paga entre Majors e Gravadoras, para valorizarem seus produtos e subir os cachês, ganhando assim mídia agregada ao seu produto. Tudo isso não basta de uma grande mentira.
Aí você se pergunta: ONDE ESTÁ A ARTE? E o bom senso? E principalmente o amor pela música.
Escrito por Pedro Bueno
Aluno de Publicidade e Propaganda da Unaerp e guitarrista da banda Playground
sexta-feira, 29 de maio de 2009
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